O coração te surpreende
Este velhaco pode até mesmo te enganar.
Ele às vezes até mesmo é vil e cruel
Ora faz-se de um doce, ora é amargo como o fel.
O coração, este é teu bom amigo?
Teu confidente, teu conselheiro?
Não poderias ter pior.
Discorda comigo?
Ponha-se antes a refletir
Quantas vezes ele te fez pensar o que não era
Quantas vezes te fez amar quem não te amava
Quantas vezes te fez agir como uma tola
Quantas vezes te fez crer em quem te enganava?
E agora, que me dizes em adição?
Pode ser bom amigo
Este traiçoeiro coração?
É verdade, tenho também dele piedade
Pode até ser que nem mesmo seja culpado.
Mas que faço com todas as acusações?
Declaro culpado ou inocente este feitor de contradições?
Bem, deixe-mo-lo falar
Ouçamos o que ele tem a declarar:
“Não peço que me inocentes, nem me digo culpado,
“Tanto quanto sofreste, também sofri calado.
“Quando te fiz pensar o que não eras
“Tu realmente eras o que eu te dizias
“Só tu não acreditava, não me crias
“E quando te fiz amar quem não te amava
“Perdão, também confiei demais
“É verdade fui precipitado e por isso sofri meus ais;
“Quando dizes te fiz agires como tola
“Será que quem ama, é honesto e sincero . . . é tolo?
“Não fiz você mentir, só disseste o que eu te fazia sentir.
“Os outros é que não entenderam
“A tua sinceridade não amaram, nem compreenderam
“E as vezes que fiz crer em quem te enganava
“Se te enganou, a mim também o fez
“Se você chorou, eu também chorei
“E então só eu posso ser o culpado?
“Compartilhei da tua dor, só que permaneci calado.
“Mas lembre quantas vezes te fiz rir
“E amar com imensa ternura
“Te fiz ser leal, apegar-se à sua integridade
“Te fiz ser amiga e ganhar amizades.
“Portanto, não sou tão mau, mas também não sou perfeito
“Que dizes agora amiga? Condenarás teu peito?
Como posso agora que sei o que sentes
Só sinto por ti compaixão
E sei também que não mentes
Só perdoa por ser tão precipitada
Estava só desesperada.
Na minha estrada não via luz.
Se às vezes te condeno, sozinho não és culpado,
Compartilho da culpa, também tenho eu crido e amado
Só peço então agora que te enchas de alegria
Transborde de pleno amor.
Apaixone-se todo dia.
Quero sempre estar sorrindo
Estar sempre cantando
E ser feliz, e sempre . . . sempre amando.
Este velhaco pode até mesmo te enganar.
Ele às vezes até mesmo é vil e cruel
Ora faz-se de um doce, ora é amargo como o fel.
O coração, este é teu bom amigo?
Teu confidente, teu conselheiro?
Não poderias ter pior.
Discorda comigo?
Ponha-se antes a refletir
Quantas vezes ele te fez pensar o que não era
Quantas vezes te fez amar quem não te amava
Quantas vezes te fez agir como uma tola
Quantas vezes te fez crer em quem te enganava?
E agora, que me dizes em adição?
Pode ser bom amigo
Este traiçoeiro coração?
É verdade, tenho também dele piedade
Pode até ser que nem mesmo seja culpado.
Mas que faço com todas as acusações?
Declaro culpado ou inocente este feitor de contradições?
Bem, deixe-mo-lo falar
Ouçamos o que ele tem a declarar:
“Não peço que me inocentes, nem me digo culpado,
“Tanto quanto sofreste, também sofri calado.
“Quando te fiz pensar o que não eras
“Tu realmente eras o que eu te dizias
“Só tu não acreditava, não me crias
“E quando te fiz amar quem não te amava
“Perdão, também confiei demais
“É verdade fui precipitado e por isso sofri meus ais;
“Quando dizes te fiz agires como tola
“Será que quem ama, é honesto e sincero . . . é tolo?
“Não fiz você mentir, só disseste o que eu te fazia sentir.
“Os outros é que não entenderam
“A tua sinceridade não amaram, nem compreenderam
“E as vezes que fiz crer em quem te enganava
“Se te enganou, a mim também o fez
“Se você chorou, eu também chorei
“E então só eu posso ser o culpado?
“Compartilhei da tua dor, só que permaneci calado.
“Mas lembre quantas vezes te fiz rir
“E amar com imensa ternura
“Te fiz ser leal, apegar-se à sua integridade
“Te fiz ser amiga e ganhar amizades.
“Portanto, não sou tão mau, mas também não sou perfeito
“Que dizes agora amiga? Condenarás teu peito?
Como posso agora que sei o que sentes
Só sinto por ti compaixão
E sei também que não mentes
Só perdoa por ser tão precipitada
Estava só desesperada.
Na minha estrada não via luz.
Se às vezes te condeno, sozinho não és culpado,
Compartilho da culpa, também tenho eu crido e amado
Só peço então agora que te enchas de alegria
Transborde de pleno amor.
Apaixone-se todo dia.
Quero sempre estar sorrindo
Estar sempre cantando
E ser feliz, e sempre . . . sempre amando.
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